“Our Big Fight Over Nothing: The Political Spectrum Does Not Exist” By Hyrum Lewis

“Our Big Fight Over Nothing: The Political Spectrum Does Not Exist

Hyrum Lewis

Hyrum Lewis is a professor of history at Brigham Young University-Idaho and has held visiting positions at Stanford University and Skidmore College. He has previously published books and articles on the history of ideology and the philosophy of religion.

June 12, 2020

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One of the real tragedies of contemporary politics is that our most bitter disagreements are about something that doesn’t even exist—the political spectrum. Left and right are entirely tribal designations and have no unifying philosophy or principle behind them that can be represented on a unidimensional spectrum.

This may sound like an absurd claim, but before rejecting out of hand, consider that the political spectrum rests on an essentialist theory of ideology that has been soundly falsified. The essentialist theory says that, although it may seem that there are many distinct political issues in politics, there is actually just one big issue—an underlying essence that ties them all together (e.g., change vs. preservation, equality vs. freedom, order vs. liberty, realism vs. idealism, etc.). If politics is unidimensional (about one essential issue), then a unidimensional political spectrum is adequate to represent politics.

An alternative to this essentialist theory is the “social theory” of ideology, which says that distinct political positions correlate because they are bound by a unifying tribe. If the right-wing team is currently in favor of tax cuts and opposed to abortion, then those who identify with that team will adopt those positions as a matter of social conformity, not because both are expressions of some underlying principle. If the social theory is correct, the political spectrum is of little use because there is no single essence; instead there are many unrelated political issues and therefore many political dimensions.

(…)

I understand why so many of us want to believe in the political spectrum—it makes politics simple and gives us the illusion that our party’s beliefs have an underlying (and righteous) philosophical coherence—but it’s time to face up to the facts. “Right-wing” and “left-wing” are little more than tribal designations. Shedding our jerseys might help us become more rational, more humble, less tribal, and ultimately, more open-minded when it comes to public issues.”

“Estudo mostra que pessoas com viés político são mais suscetíveis a fake news” [O Globo]

“Estudo mostra que pessoas com viés político são mais suscetíveis a fake news

05/07/2020 • 07:00

https://blogs.oglobo.globo.com/sonar-a-escuta-das-redes/post/estudo-mostra-que-pessoas-com-vies-politico-sao-mais-suscetiveis-fake-news.html

Suzana Correa

Um estudo brasileiro inédito que será publicado no Journal of American Politics, a partir de experimento realizado nas eleições presidenciais de 2018, pode acabar com o mito de que quem acredita em fake news é a “tia do zap”. Os pesquisadores mostram que quem mais confia em boato falso são os que já têm time definido no jogo político. E o desejo de eleitores de concluir aquilo que é sugerido por suas filiações partidárias reduz a eficácia da checagem de informações.

— Escolaridade, nível intelectual, sexo e idade não têm relação com o quanto se acredita em fake news. Mais que mexer com eleitor médio, elas reforçam crenças de quem já tem posição política e intensificam preconceitos, opiniões e valores — diz Felipe Nunes, um dos autores da pesquisa, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e diretor da consultoria Quaest.

O experimento indica que expor os eleitores a esclarecimentos da própria vítima do falso rumor não funciona. Apresentar a checagem de veículo de grande porte é mais eficaz. O estudo, chamado “Raciocínio motivado sem partidarismo? Fake news nas eleições brasileiras de 2018”, mostrou petistas e anti-petistas como os mais suscetíveis a acreditarem em fake news sobre o PT, negativas ou positivas.

A boa notícia é que apenas cerca de 30% dos entrevistados no experimento brasileiro acreditavam nas fake news. A proporção é menor do que os 43% observados em estudos nos Estados Unidos e outros países. Os pesquisadores acreditam que a identificação partidária no Brasil, considerada fraca e instável, pode contribuir para limitar a disseminação de fake news no país.

— Esse é o principal efeito que produzem numa eleição. É também um mecanismo de reforço da coesão e de mobilização daquele próprio grupo — diz Nunes.

O estudo confirma os impactos do já conhecido “viés de confirmação”, segundo o qual interpretamos ou pesquisamos informações para confirmar crenças e hipóteses que já temos. O fenômeno é investigado pela psicologia social e ciência política desde 1970, mas voltou à moda com o surgimento das redes sociais e fake news.

É este viés que forma nas redes o que os estudiosos chamam de “bolhas” ou “câmaras de eco” partidárias: ao seguir e curtir apenas conteúdo que confirma suas preferências políticas ou morais, o usuário de redes sociais como Facebook ou Twitter “treina”, involuntariamente, os algoritmos da rede a mostrarem cada vez mais informações que corroboram suas crenças.

Nestes ambientes, as fake news são mais aceitas como verdade e compartilhadas, porque confirmam a visão positiva sobre o partido do usuário — ou negativa sobre aquele que odeia — e que se torna predominante ali.

— O experimento mostra que o senso comum de que os menos escolarizados seriam os mais propensos a serem afetados por fake news é mentira. O que realmente afeta é a posição política da pessoa e isso só acontece porque hoje quase ninguém usa informação para atualizar o que sabe, mas para confirmar o que já acredita — conclui Nunes.”